sábado, outubro 20, 2007

Roendo os dedos, mendinhos.

Blog é coisa de menino de colégio, segundo meu namorado, um menino de 20 anos. Minha vida é um não saber fazer, um não saber o que fazer, eterno, segundo meu desespero. Ando pensando muito na capacidade da comunicação, muito por conta do meu relacionamento, com alguém que não fala a mesma língua que eu. No começo era um desafio, e como desafio me atraia. Agora, começo a duvidar da minha capacidade de me comuncar, de encarar desafios verdadeiros, em que eu esteja completamente sozinho, lutando contra mim proncipalemente. O aonde está você pra me salvar anda estando aonde estou eu pra me achar, aonde eu posso me procurar. Não devo ser negativo, ando gostando das provações, dos desafios, de mostrar meu lado pior, aos outros e a mim. Sempre precisei do espelho social pra me enxergar. É difícil precisar dele quando se quer descobrir o que de pior temos. Eu só espero não ficar preso no meu reflexo negativo. Faço isto na idéia de superar uma barreira, que será histórica, que ficará apenas na memória. Mas ando tendo medo de que a barreira na verdade seja uma grande cicatriz. O que farei de mim depois de me machucar tanto assim?

Está na hora de parar de roer os dedos, o sangue já não tem o gosto doce, e as unhas já deixaram de ser há bastante tempo.