quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Tanta coisa por dizer

É tanta coisa que se passa que me perco em quando e como dize-las. Voltei aqui pelo simples exercício de escrever. Aliás este é o grande propósito disto aqui. Mas, claro, toda escrita demanda um leitor, mas isto é em um outro tempo, uma outra estória.

domingo, fevereiro 06, 2005


Clarice Lispector por Coração Sem Fim.

Arquivos passados. O sr. quer que passe melhor?

Ando pensando em porque damos tanto valor às coisas que são eternas. Esta coisa de guardar passado... será que não mofa a gente não?! Estabelecer esta relação com as coisas que construímos e as coisas que escolhemos em algum dia - tão remoto quanto ser só hetero - me parece às vezes religiosa, masoquista... A conexão histórica com um passado nos torna mais fortes, nos torna mais seguros, mais donos de nós mesmos - como se a completude disso fosse possível - porém, nos torna mais duros, mais burros e menos perceptíveis às possibiidades cada vez maiores diante de nossas apostas.
Affh.. oh textinho que quer ser cheio de frases densas. Será que vale a pena guardar as fotos em P&B cum cantinho quente do coração ou no limiar incômodo da consciência?

sábado, fevereiro 05, 2005

Não querer dizer não significa não querer negar

Sem filosofia auto analítica por favor né?! Ninguém se merece assim... Talvez seja mesmo bom dizer a mim mesmo sabendo que estou dispondo a todos. É auto-flagelativo, auto-piedoso, auto-compreensivo, automático... Na verdade é a tentativa de externar com automaticidade o que eu não quero dizer... o que eu posso querer negar. Bem, faz bem ter pensamentos guardados para leitura posterior não faz?! Mal não deve fazer... lerei.