terça-feira, julho 10, 2007

Postagem 93

Cala a boca que não se machucará.
Fale o que deve ser cuspido.
Não ouça conselhos dos outros.
Não saiba de mais nada.

Algumas coisas piram a cabeça da gente, o mundo começa a fazer sentido ao mesmo tempo em que fica assustadoramente amplo. Cada detalhe, os sons saltando aos ouvidos, a sinfonia dos passos na calçada, os personagens que habitam a noite desta cidade, o tempo, sua lentidão, a boca, sua secura, o coração, sua palpitação. Não sei se posso encarar isto sempre, talvez isto seja a dependência, a droga, mas quem é o dyler?

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