O futuro do mundo num estojo de maquiagem
As mulheres são seres estranhos. Demoram, por vezes, horas para escolherem suas roupas quando na verdade tudo o que querem é que um homem as arranque velozmente. Aliás, esta é uma conta feita, naturalmente, na cabeça delas. Um cálculo matemático complexo, de relação inversa: quanto mais tempo gastam se maquiando, se arrumando e fazendo o cara esperar, mais acreditam que rapidamente ele vai tirar toda a sua roupa e borrar toda a sua maquiagem. Tempo inverso.
É por isto que elas estão abocanhando o mercado financeiro, os empregos dos pobres gestores das grandes empresas. Estávamos enganados, não é pela sensibilidade delas, é pela capacidade de calcular a complexidade do improvável. Isto elas aprendem desde a infância, desde o primeiro menino que elas querem beijar, do primeiro amor que elas querem que as ame, antes delas dizerem que o amam, das primeiras flores que elas sugerem ganhar sem ter que escrever isto. Todos estes passos são ardentemente calculados, no frisson das horas, horas e horas que antecedem a expectativa do encontro. Tudo preparado para que elas pareçam o mais despretensiosas e parcialmente interessadas possível.
É como um jogo de xadrez permanente, e com vários jogadores simultâneos. Aliás, estou pensando agora, acho que o Kasparov é uma mulher vestida de homem, só porque a Russia não aceitaria que uma de suas estrelas mundiais fosse do sexo frágil. E por isso a Rússia faliu. E por isso Hollywood e suas estrelas ascenderam acima do limite do imaginável.
Tudo isto me preocupa, não posso me educar novamente para ter esta capacidade quase sobrenatural. Talvez me reste deixar que elas joguem seu jogo, e eu continue querendo atingir só o objetivo. Mas sem dizer nada, que é pra não estragar suas estratégias e começar uma verdadeira guerra.
5 Comentários:
Mulheres a mim são seres incomuns quando querem. Excelentes amigas e permissivas a outro pacote, outro ápice.
Você me pergunta quem sou. Apenas um visitante. Respondi em forma de post. Ainda não sei usar direito isso.
Bj
Não sei nada sobre você, rs. Não sei portanto responder se temos algo a mais em comum que o fato de termos blog! Gosto de bons textos, mas sua pergunta me deixou confuso, era sátira?
E Amando é que se movimenta?
Amanda, na minha opinião não se movimenta. Se vai por instinto, e talvez por pretensão.
Porque os discursos indiretos (digo discursos no sentido amplo) são mais fáceis?
Não são mais fáceis, são secretos normalmente. Há sempre o quê da dúvida, e isso é válido. Os indiretos são apenas menos dolorosos como metáforas suavez que não abalam o alheio.
E isto os torna menos válidos?
São até mais válidos. E por menos dolorosos a princípio tem o poder de engajar o coração e atingir de forma explicita o destinário que com base, tentará melhor expor seu argumento.
Um discurso indireto está em quem emite ou em quem recebe?
Em ambos não?
Quem o torna indireto, quem não quer dizer ou quem não quer entender?
No meu caso, eu nunca disse. Blogs são divulgáveis apenas quando queremos, não sou mestre de indireto. Mas diria que sou dono de uma sinceridade atroz. Ao menos quando vale a pena.
E, por último e mais importante, porquê estou questionando todas estas coisas aqui e porquê você me responderia?
Porque discussões coerentes são mais que válidas. Quer aprofundar o contato?
Sou uma tentativa de jornalista, também.
Eu sempre penso se sou ou se quero ainda. Estou mais para jornalista frustrado.
Bjs
Sorry pelo suavez, é suave, e Amanda no post anterior, é amando...
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